O Sábado Santo é o dia do grande silêncio. O corpo de Jesus repousa no túmulo, as luzes se apagam, o altar está nu. Não há missa, não há sacramentos. A Igreja espera. Mas não é uma espera vazia. É uma espera cheia de fé, como o ventre da terra que aguarda o brotar da vida.
O silêncio do sepulcro: onde Deus ainda age
Jesus foi crucificado e sepultado. Aos olhos humanos, tudo acabou. Mas no silêncio do túmulo, Deus está preparando a vitória. As mulheres, fiéis até o fim, preparam aromas e esperam o sábado passar para poder ungir o corpo. É o amor que não desiste, mesmo quando tudo parece perdido.
A esperança que resiste
O Sábado Santo nos ensina sobre o tempo da esperança. É o tempo entre o sofrimento e a ressurreição. É o tempo em que muitas vezes também nos encontramos — esperando que Deus transforme nossas dores em nova vida. É um dia para confiar, mesmo no escuro. Porque a luz está vindo.
A Vigília Pascal: A explosão da Alegria
Ao cair da noite, a Igreja se reúne para a Vigília Pascal, chamada de “a mãe de todas as vigílias”. Acende-se o fogo novo. O Círio Pascal ilumina a escuridão. A Palavra narra a história da salvação. E, quando o Aleluia é proclamado, tudo muda: Cristo ressuscitou!
Viver o Sábado com o coração em vigília
Neste dia de silêncio, somos convidados a:
- Meditar nas promessas de Deus que ainda estão por se cumprir;
- Confiar mesmo quando tudo parece parado;
- Esperar com fé, como Maria, como as mulheres do sepulcro.
O Sábado Santo é um convite à confiança. Deus trabalha no silêncio. E, ao romper da Vigília, veremos: a última palavra não é a cruz, mas a Vida.
Cristo vive. E com Ele, tudo recomeça.
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