Hoje, ao acordar, assisti a um vídeo no Instagram que indicava uma ferramenta para mostrar, através de uma palavra-chave, as principais perguntas e “sub-perguntas” sobre essa temática. Como aqui falamos de mulheres e afins, corri para pesquisar o termo “mulheres”. E, para a minha grande tristeza, o que mais saiu, em um mix de quatro principais perguntas e umas 60 sub-perguntas foi sobre: Violência Contra a Mulher. Em um momento de tanto acesso à informação que nos permite mais ajuda, mas em contrapartida nos traz mais e mais casos de feminicídios, me pergunto: Como pode?
Por isso, a bem de uma responsabilidade social, recorri ao chat-GPT e por isso peço compreensão porque não saberia trazer tantas informações sobre, achei fundamental abordar isso por aqui. E, se esse texto puder esclarecer uma vírgula de dúvida sequer para qualquer vítima, esse blog terá feito sentido para sempre.
Violência Contra a Mulher
A Violência (Geral e Doméstica) contra a Mulher é um problema global que persiste apesar dos avanços sociais e legais. Ela se manifesta de diversas formas, seja através de abuso físico, psicológico, sexual, econômico ou emocional, causando sofrimento e deixando cicatrizes profundas. No Brasil, a Lei Maria da Penha e o serviço 180, oferecido pelo governo, são ferramentas cruciais para denunciar essas situações, buscar ajuda e garantir que os agressores sejam responsabilizados. Mas há também o 190 para toda e qualquer denúncia anônima que precise ser feita.
É preciso cada vez mais difundir esses direitos e canais abertos à todas as mulheres para que cada vez mais se sinta acolhidas e confortáveis em buscar essa ajuda. Acima do problema da violência, há um segundo patamar de problema: o medo e a vergonha da vítima em falar sobre. O julgamento da sociedade e o descaso, muitas vezes de autoridades que deveriam ajudar essas vítimas, calam as que sofrem e gritam, caladas, por ajuda.
Outro ponto importante a ser falado é que devemos derrubar o mito de “em briga de marido e mulher não se mete a colher”, precisamos SIM estar atentos aos nossos próximos, de forma a qualquer mínimo sinal, podermos ajudar uma mulher presa em um ciclo perverso de violência e abuso.
Violência Doméstica: Um Problema “Mudo”
A violência contra a mulher é uma realidade que afeta mulheres de todas as idades, origens étnicas e classes sociais. E aqui meninas, não há NENHUMA vergonha. A vítima NÃO tem culpa! Essa forma de violência pode ocorrer em relacionamentos conjugais, familiares ou mesmo em situações de coabitação. Ela se manifesta de diferentes maneiras, incluindo agressão física, verbal, ameaças, controle excessivo, abuso sexual e violência psicológica. Muitas vezes, as vítimas enfrentam o medo, a vergonha e o isolamento, tornando a denúncia um ato desafiador.
Uma outra característica é, em um ciclo de violência e abusos, o agressor projetar as faltas e culpas nesta mulher, a vítima, tornando-a presa naquela situação de forma a se questionar constantemente sobre ela e com isso, jamais procurar uma ajuda ou ao menos, ter a coragem de partilhar aquilo com um familiar ou amiga que poderá trazer clareza da situação e inversão desses papéis.
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O Papel da Lei Maria da Penha
A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, representa um marco fundamental na luta contra a violência doméstica no Brasil. Ela é uma legislação que estabelece mecanismos legais mais rígidos e eficazes para a prevenção, punição e erradicação da violência contra as mulheres. A lei leva o nome de Maria da Penha Maia Fernandes, uma mulher que sobreviveu a duas tentativas de feminicídio por parte do marido e se tornou uma defensora dos direitos das mulheres.
Como Realizar uma Denúncia no 180 e A Lei Maria da Penha:
Denunciar toda e qualquer violência é um passo fundamental para quebrar o ciclo de abuso e proteger as vítimas. A Lei Maria da Penha oferece uma série de instrumentos jurídicos para amparar as mulheres em situação de violência, incluindo medidas protetivas que podem incluir o afastamento do agressor, a proibição de se aproximar da vítima e o acompanhamento psicossocial.
Para realizar uma denúncia e acessar a proteção garantida pela Lei Maria da Penha, siga os seguintes passos:
- Disque 180: Ligue gratuitamente para o número 180 de qualquer telefone, a qualquer hora do dia ou da noite.
- Fornecer Informações: Uma atendente especializada irá ouvir sua história com empatia e profissionalismo. É importante fornecer informações detalhadas sobre a situação, incluindo nomes, locais e datas sempre que possível.
- Receber Orientações: A atendente irá fornecer orientações específicas com base na sua situação, incluindo encaminhamento para serviços de apoio locais, como casas de abrigo e órgãos de segurança pública.
- Manter o Anonimato: Você pode optar por permanecer anônima durante o processo de denúncia, garantindo sua segurança
- Disque 190 – para toda e qualquer denúncia necessária, anônima, disque 190 – use de artifícios se não puder ser clara, explícita no pedido de socorro, os agentes costumam entender as mensagens, em um pedido, por exemplo, muito bem detalhado de pizza.
Mulher, há ajuda!
Basta! Esse tema tem que ser dia a dia mais mais debatido, falado, gritado!!! A violência doméstica contra a mulher é uma grave violação dos direitos humanos, mas a Lei Maria da Penha e o serviço 180 oferecem apoio vital às mulheres que enfrentam essas situações, conectando-as com serviços de proteção e ajudando a garantir que os agressores sejam responsabilizados.
Se você se sentir insegura, com medo, achar que algo sério contra a sua dignidade, segurança e vida podem acontecer, for humilhada, for agredida – ainda que sem projeção de força bruta, QUALQUER mínima agressividade entra aqui – se você é constantemente anulada, sua opinião, sua fala é calada, você é sempre uma “chacota”, o seu Não nunca é considerado um Não (Não é Não) para toda e qualquer situação, principalmente sexual – converse com uma amiga, converse com um terapeuta, psicólogo, ligue no 180 para partilhar e receber orientações, busque um familiar que irá te escutar sem minimizar qualquer situação. Mulher, por favor, se algo parecer fora do normal, escute seu coração, não ouça nada que possa não te fazer buscar ajuda. Por favor, não tenha medo!!!!
É fundamental conscientizar as mulheres sobre a existência da Lei Maria da Penha e do serviço 180, encorajando-as a buscar ajuda e a denunciar abusos. Juntos, podemos criar um ambiente mais seguro e livre de violência para todas as mulheres.
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